25/04/2011

Eu apóio o assento do vaso levantado

Homens, contem comigo para defender um hábito de vocês que a mulherada A-D-O-R-A condenar.

Vou até postar uma imagem para ilustrar o post, já que em cada lugar do Brasil há uma denominação para vaso sanitário, patente, privada, latrina.


Toda vez que eu vejo uma tampa de vaso levantada, penso na injustiça à qual os homens são submetidos quando acusados de porcos e mal educados ao simplesmente zelarem pela própria higiene.

Porque vamos pensar o seguinte: a mulher senta na tábua do vaso para fazer xixi, certo? Então ela não só encosta muito do seu corpo ali, como arrisca pingar gotículas de urina naquela região do vaso. E a parte do corpo que encosta totalmente ali é bem aquela que fica guardadinha a abafada o dia todo dentro de uma calça.

Já o homem joga seu xixi no vaso mirando uma parte do corpo que pode ser mirada e que não encosta em NENHUMA área do vaso. E como faz xixi com a tábua do vaso levantada, o máximo de contato que pode haver é do xixi na louça (ok, e algumas vezes no chão).

Então para a mulher fazer xixi quando a tábua do vaso está levantada, basta ela colocar a mão num pedaço do vaso onde só ela encosta e onde pode haver vestígios apenas dela.

Já para o homem fazer xixi quando a tábua do vaso está arriada, é preciso por a mão naquela parte do vaso onde justamente a mulher encosta, o que significa que se alguém corre algum risco de ter que lidar com o líquido alheio, esse alguém é o pobrezinho do homem.

Sendo assim, o justo mesmo é deixar a tábua do vaso levantada.
Homens, contem comigo para apoiar esta ideia! Questão de justiça (e de higiene).

19/04/2011

Explicação sobre post de MIL

No primeiro post sobre MIL, coloquei no título e no próprio post que MIL é Música para Livre Interpretação.

Só depois vi que escrevi a sigla de forma invertida. Na verdade, MIL é Música para Interpretação Livre.

Pééééénn!!!! Foi um erro!

MIL - Música para Livre Interpretação

Hoje começa a série MIL - Música para Livre Interpretação.
Isso significa que, eventualmente, aparecerão por aqui letras de música com interpretações ora inusitadas, ora equivocadas e quase nunca verdadeiras.

Afinal, as músicas são compostas para o público. E o público é composto por uma massa de diferentes pensamentos livres.

Então, por favor, não se ofenda se sua música preferida aparecer por aqui com uma versão completamente diferente da intenção original do autor, ok? É só para descontrair e ajudar as pessoas a exercitarem um novo ponto de vista.

E a primeira música, imprópria para menores de 18 anos, é:

Daniel na cova dos leões (Legião Urbana)
Já começa pelo nome da música: Algum Daniel foi parar em algum quarto escuro.

Aquele gosto amargo do teu corpo
E começou uma certa exploração lingual
Ficou na minha boca por mais tempo
Ou era muuuito suor, ou era a primeira vez que Daniel estava lambendo alguém
De amargo então o salgado ficou doce,
Assim que o teu cheiro forte e lento

Certeza que o cara não segurou e soltou o "líquido do amor", se é que você me entende, na boca do Daniel, coitado. Logo na primeira vez do menino...
Fez casa nos meus braços e ainda leve
E forte e cego e tenso fez saber

E ainda espirrou nos braços dele, tadinho. Sujou tudo.
Que ainda era muito e muito pouco
Gente, e ainda tinha mais? O acariciado estava há muito tempo sem "se aliviar" hein?
Faço nosso o teu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão
Teu corpo é meu espelho e em ti navego

Resumindo, Daniel jura segredo, mas tenta convencer o outro a sair do armário
E eu sei que a tua correnteza não tem direção
E se mostra compreensivo com a mangueira desgovernada do outro.
Mas tão certo quanto o erro de ser barco a motor
E insistir em usar os remos,
É o mal que a água faz, quando se afoga
E o salva-vidas não está lá porque não vemos

Daniel explica ao novato que usar brinquedinhos é o que há, mas que as sex shops não ficam abertas 24 horas

Ok, eu sei que esse post está ousado. Não será sempre assim. Ou será, vai saber!

Que tal sugerir uma música para o próximo post de MIL?

07/04/2011

Quando será seu próximo orgasmo mesmo?

Muita gente sabe como a vida funciona: se você namora, te perguntam quando vai casar. Quando casa, perguntam quando vai ter filho. Quando tem o primeiro filho, perguntam pelo segundo. Isso se você obedecer esta ordem.

Ninguém pergunta quando você pretende fazer aquela viagem à Europa, quando será seu próximo orgasmo, quando você perderá o ar de tanto rir, quando você chorará de alegria novamente, quando seu chefe reconhecerá sua competência, quando você receberá uma carta de amor, quando será acordada com um belo sexo oral.

As pessoas não têm noção do quanto essas perguntas sobre o próximo passo (casamento, filho, 2º filho...) podem ser invasivas, irritantes, incovenientes, constrangedoras, deprimentes, indiscretas. Ninguém pensa, por exemplo, que a mulher pode não querer casar, que ela pode não querer ter filho. E também não se preparam para ouvir respostas tão desagradáveis quanto esse tipo de pergunta.

Então tenho umas sugestões de respostas à altura.

Pergunta:
Vocês estão namorando há tanto tempo! Vão casar quando? Tá na hora, né?

Respostas merecidas:
- Já casamos. Você não recebeu o convite? Optamos por morar em casas separadas e por não usar alianças porque achamos tão moderno quanto esse tipo de pergunta.

- É, tá na hora também de nego parar de fazer essa perguntinha idiota, né?

- A gente não vai casar porque ele já é casado. Somos amantes e preferimos viver assim.
(simula uma briga com seu parceiro na frente da pessoa) - Viu, amor? Tá todo mundo perguntando isso. Você não me ama? Se você não me pedir em casamento agora está tudo acabado! Ah, não vai pedir? Então acabou! (finge que está aos prantos e fala para a pessoa que cometeu a tolice de fazer a pergunta) - Posso passar um tempo na sua casa? Tô tão deprimida...

- Então... Estamos esperando uma data disponível na casa de suingue que teu namorado frequenta toda quarta-feira. É que queremos fazer um casamento bem diferente, sabe? Ué, não sabia da casa de suingue? Pois vai ser uma boa oportunidade para você conhecer!

- NÃO QUERO CASAR. Por isso não casamos até agora. Simples!

Pergunta:
Quando é que vem o neném, hein?

Resposta:
- Quando eu parar de tomar anticoncepcional, ora.

- Quando ninguém mais me fizer essa pergunta.

- Quando você me der um emprego que pague R$ 10 mil por mês, onde eu trabalhe meio expediente e que ofereça 1 ano de licença-maternidade. Posso começar amanhã?

- Quando eu separar do meu marido e casar com outro. Ele é estéril.

- Na próxima encarnação.

- Não posso, sou hermafrodita.

- Quando teu marido tirar a camisinha na hora de transar comigo

- Onde está escrito mesmo que toda mulher tem que parir?


Depois ainda me chamam de grossa...